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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(9): 1168-1173, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041072

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE Treatment limitation, as well as do-not-resuscitate (DNR) directives, are difficult but important to improve patients' quality of life and minimize dysthanasia. We aimed to study the approach to withholding, withdrawal, and DNR decisions, patients' characteristics, and process documentation in a general Intensive Care Unit (ICU) in Portugal. METHODS A retrospective analysis of data regarding the limitation of treatment decisions collected from previously-designed forms and complemented by medical record consultation. RESULTS A total of 1602 patients were admitted to the ICU between 2011 and 2016. DNR decisions were documented in 127 cases (7.9%). Patients with treatment limitations were older and had higher Simplified Acute Physiology Score II. The most frequent diagnosis preceding these decisions was sepsis (52.0%, n = 66); the most common main reason for limiting treatment was a poor prognosis of acute illness. Of the patients to whom a DNR was implemented, 117 (92.1%) died in the ICU (40.1% of the total number of ICU deaths), and hospital mortality was 100%. Participants in these decisions, as well as types of treatment withdrawn and their respective timings, were not registered in medical records. CONCLUSION Treatment limitation and DNR decisions were relatively common, in line with other Southern European studies, but behind Northern European and North American centers. Patients with these limitations were older and more severely ill than patients without such decisions. Documentation of these processes should be clear and detailed, either in specific forms or computerized clinical records; there is room for improvement in this area.


RESUMO OBJETIVO Decisões de limitação terapêutica (DLT) e de não reanimação (DNR) são difíceis, mas importantes, visando melhorar a qualidade de vida dos doentes e minimizar distanásia. O objetivo deste estudo foi avaliar a abordagem das DNR e DLT, as características dos doentes e a documentação dessas decisões numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (Ucip) em Portugal. MÉTODOS Análise retrospectiva dos dados referentes a DLT e DNR, recolhidos a partir de formulários previamente elaborados e complementados por consulta de processo clínico. RESULTADOS Um total de 1.602 doentes foi internado na Ucip entre 2011 e 2016. DNR foi documentada em 127 casos (7,9%). Doentes com DLT eram mais velhos e tinham um Simplified Acute Physiology Score II mais elevado. O diagnóstico mais frequente que precedeu essas decisões foi sepse (52,0%, n=66); A razão mais comum para limitar o tratamento foi mau prognóstico da doença aguda. Dos doentes nos quais a DNR foi implementada, 117 (92,1%) morreram na Ucip (40,1% do total de óbitos na Ucip) e a mortalidade hospitalar foi de 100%. Os intervenientes nessas decisões, bem como os tipos de tratamento retirados, não foram rotineiramente registrados. CONCLUSÃO As DLT e DNR foram relativamente comuns, em consonância com outros estudos do sul da Europa, mas atrás dos centros do norte da Europa e da América do Norte. Os doentes com essas limitações eram mais velhos e mais gravemente doentes. A documentação dessas decisões deve ser clara e detalhada, seja em formulários específicos, seja em registros clínicos informatizados. Há espaço para melhorias nessa área.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Prontuários Médicos , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Suspensão de Tratamento/normas , Unidades de Terapia Intensiva/organização & administração , Portugal , Qualidade de Vida , Estudos Retrospectivos , Mortalidade Hospitalar , Sepse/mortalidade , Tomada de Decisões , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(9): 833-836, Sept. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-976859

RESUMO

SUMMARY INTRODUCTION Acute neurological illness often results in severe disability. Five-year life expectancy is around 40%; half the survivors become completely dependent on outside help. OBJECTIVE Evaluate the symptoms of patients admitted to a Hospital ward with a diagnosis of stroke, subarachnoid hemorrhage or subdural hematoma, and analyze the role of an In-Hospital Palliative Care Support Team. MATERIAL AND METHODS Retrospective, observational study with a sample consisting of all patients admitted with acute neurological illness and with a guidance request made to the In-Hospital Palliative Care Support Team of a tertiary Hospital, over 5 years (2012-2016). RESULTS A total of 66 patients were evaluated, with an age median of 83 years old. Amongst them, there were 41 ischaemic strokes, 12 intracranial bleedings, 12 subdural hematomas, and 5 subarachnoid hemorrhages. The median of delay between admission and guidance request was 14 days. On the first evaluation by the team, the GCS score median was 6/15 and the Palliative Performance Scale (PPS) median 10%. Dysphagia (96.8%) and bronchorrhea (48.4%) were the most prevalent symptoms. A total of 56 patients had a feeding tube (84.8%), 33 had vital sign monitoring (50.0%), 24 were hypocoagulated (36.3%), 25 lacked opioid or anti-muscarinic therapy for symptom control (37,9%); 6 patients retained orotracheal intubation, which was removed. In-hospital mortality was 72.7% (n=48). DISCUSSION AND CONCLUSION Patients were severely debilitated, in many cases futile interventions persisted, yet several were under-medicated for symptom control. The delay between admission and collaboration request was high. Due to the high morbidity associated with acute neurological illness, palliative care should always be timely provided.


RESUMO INTRODUÇÃO Eventos neurológicos agudos resultam frequentemente em incapacidade grave que impede o doente de participar ativamente nas decisões do seu próprio tratamento. A sobrevida a cinco anos ronda os 40%; metade dos sobreviventes fica dependente de terceiros. Objetivo Avaliar a sintomatologia de doentes internados com acidente vascular cerebral (AVC), hemorragia subarcnoideia (HSA) ou subdural (HSD) e analisar a intervenção de uma Equipe Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP). MATERIAL E MÉTODOS Estudo retrospetivo observacional dos doentes com diagnóstico principal de evento neurológico agudo com pedido de colaboração à EIHSCP, num hospital terciário, durante cinco anos (2012-2016). RESULTADOS Avaliados 66 doentes, com média de idade de 83 anos. Destacam-se 41 AVC isquêmicos, 12 hemorrágicos, 12 HSD e 5 HSA. A média da demora entre internamento e pedido de colaboração à EIHSCP foi de 14 dias. Na primeira observação, a média na escala de coma de Glasgow foi de 6/15 e na Palliative Performance Scale (PPS) foi de 10%. Disfagia (96,8%) e broncorreia (48,4%) foram os sintomas mais frequentes. A maioria dos doentes (56/66) mantinha sonda nasogástrica (84,8%); 33 encontravam-se em monitorização cardiorrespiratória (50,0%); 24 estavam sob hipocoagulação (36,3%); 25 necessitavam de opioide e antimuscarínico que não estavam prescritos (37,9%); seis tinham tubo orotraqueal, que foi retirado. A mortalidade intra-hospitalar foi de 72,7% (n=48). DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Destaca-se o estado debilitado dos doentes; em muitos casos, intervenções fúteis persistiam, mas várias foram submedicadas para o controle dos sintomas. Verificou-se um tempo de espera elevado até o pedido de colaboração. Pela elevada morbilidade associada a esses eventos, cuidados paliativos diferenciados deveriam ser oferecidos no tempo adequado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Cuidados Paliativos/métodos , Hemorragia Subaracnóidea/terapia , Acidente Vascular Cerebral/terapia , Hematoma Subdural/terapia , Hemorragia Subaracnóidea/fisiopatologia , Hemorragia Subaracnóidea/mortalidade , Fatores de Tempo , Medição da Dor , Escala de Coma de Glasgow , Doença Aguda , Estudos Retrospectivos , Mortalidade Hospitalar , Acidente Vascular Cerebral/fisiopatologia , Acidente Vascular Cerebral/mortalidade , Hematoma Subdural/fisiopatologia , Hematoma Subdural/mortalidade
3.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 11(38): 1-8, jan./dez. 2016. ilus
Artigo em Português | ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-877779

RESUMO

Objetivo: Determinar se existe relação entre o uso de estatinas e a incidência de Diabetes Melittus tipo 2 (DM2). Métodos: Foram realizadas pesquisas nas bases de dados National Guidelines Clearinghouse, Cochrane Lybrary, Trip database, PubMed e MedLine utilizando os termos MeSH "Diabetes Mellitus Type 2" e "Hydroxymethylglutaryl-CoA Reductase Inhibitors" (inibidores da HMG-CoA redutase). Foram incluídas revisões sistemáticas e meta-análises e ensaios clínicos aleatorizados e controlados que avaliassem a incidência de DM2 em utilizadores de estatinas, quando comparado com placebo. Resultados: Foram selecionados 10 artigos (1 meta-análise e 9 ensaios clínicos aleatorizados e controlados). A evidência sugere que o uso de estatinas está associado a um aumento da incidência de DM2, principalmente com doses elevadas, em relação ao placebo, na maioria dos estudos avaliados. Conclusão: O risco de incidência de DM2 deve ser considerado, especialmente quando da prescrição de estatinas a indivíduos com baixo risco cardiovascular (SOR A), embora os estudos selecionados apresentem algumas limitações (metodologia heterogênea, sendo a maioria observacional).


Objective: To investigate the relationship between statin administration and the incidence of Diabetes Mellitus type 2. Methods: A systematic review of the literature was conducted using the following databases National Guidelines Clearinghouse, Cochrane Lybrary, Trip database, PubMed and MedLine using the MeSH terms "Diabetes Mellitus Type 2" and "Hydroxymethylglutaryl-CoA Reductase Inhibitors". Systematic reviews, meta-analyses and randomized controlled trials analyzing the incidence of type 2 diabetes in statin users compared with placebo were included. Results: We selected 10 articles (1 meta-analysis and 9 randomized controlled trials). Evidence suggests that the use of statins is associated with an increased incidence of type 2 diabetes compared to placebo in most studies, especially at high dosages. Conclusion: The risk of incidence of type 2 diabetes should be considered especially when prescribing statins to patients with low cardiovascular risk (SOR A), despite the fact that selected studies present some limitations (heterogeneous methodology, and mostly observational).


Objetivo: Determinar la relación entre el uso de estatinas y la incidencia de Diabetes Mellitus tipo 2. Métodos: Se realizaron encuestas en las bases de datos de National Guidelines Clearinghouse, Cochrane Lybrary, Trip database, PubMed y MedLine utilizando los términos MeSH "diabetes mellitus type 2" y "Hidroximetilglutaril-CoA reductase Innibitors". Se incluyeron revisiones sistemáticas, meta-análisis y ensayos controlados aleatorios para evaluar la incidencia de diabetes tipo 2 en los usuarios de estatinas en comparación con el placebo. Resultados: Se seleccionaron 10 artículos (1 meta-análisis y 9 ensayos controlados aleatorios). La evidencia sugiere que el uso de estatinas está asociado con un aumento de la incidencia de la diabetes tipo 2, especialmente con dosis más altas, en comparación con el placebo en la mayoría de los estudios evaluados. Conclusión: El riesgo de incidencia de diabetes tipo 2 debe considerarse especialmente al prescribir estatinas a los pacientes con riesgo cardiovascular bajo (SOR A), aunque los estudios seleccionados presentan algunas limitaciones (metodología heterogénea, siendo la mayor parte de los estudios observacionales).


Assuntos
Incidência , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases , Diabetes Mellitus Tipo 2
4.
Arq. gastroenterol ; 50(1): 35-41, Jan-Mar/2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-671337

RESUMO

Context Alcoholic liver disease (ALD) is generally associated with iron overload, which may contribute to its pathogenesis, through increased oxidative stress and cellular damage. There are conflicting reports in literature about hemochromatosis (HFE) gene mutations and the severity of liver disease in alcoholic patients. Objectives To compare the prevalence of mutations in the hemochromatosis (HFE) gene between patients with ALD and healthy controls; to assess the relation of HFE mutations with liver iron stores and liver disease severity. Methods Liver biopsy specimens were obtained from 63 ALD patients (during routine treatment) and 52 healthy controls (during elective cholecystectomy). All individuals underwent routine liver function tests and HFE genotyping (to detect wild-type sequences and C282Y, H63D, S65C, E168Q, E168X, V59M, H63H, P160delC, Q127H, Q283P, V53M and W164X mutations). Associations between HFE mutations and risk of excessive liver iron stores, abnormal serum ferritin, liver fibrosis, or necroinflammatory activity were assessed by multivariate logistic regression analysis. Results ALD patients had significantly higher serum ferritin and transferrin saturation than controls (both P<0.05), but the distribution of HFE mutations was similar between the two groups. For ALD patients, the odds ratio for having at least one HFE mutation and excessive liver iron stores was 17.23 (95% confidence interval (CI): 2.09-142.34, P = 0.008). However, the presence of at least one HFE mutation was not associated with an increased risk of liver fibrosis or necroinflammatory activity. Active alcohol ingestion showed the strongest association to increased serum ferritin (OR = 8.87, 95% CI: 2.11-34.78, P = 0.003). Conclusions ALD patients do not present with a differential profile of HFE mutations from healthy controls. In ALD patients, however, ...


Contexto A doença hepática alcoólica (DHA) está geralmente associada à sobrecarga de ferro, que pode contribuir para a sua patogênese, através do aumento do estresse oxidativo e dano celular. As descrições existentes na literatura sobre a associação entre mutações HFE e a gravidade da DHA nem sempre são concordantes. Objetivos Comparar a prevalência de mutações HFE entre um grupo de pacientes com DHA e uma população de controle. Avaliar a relação entre mutações HFE e os depósitos de ferro hepático. Avaliar se a presença dessas mutações está associada com a gravidade da DHA. Métodos Compararam-se 63 pacientes com DHA que efetuaram biopsia hepática com 52 controles saudáveis. A genotipagem HFE (wild type, C282Y, H63D, S65C, E168Q, E168X, V59M, H63H, P160delC, Q127H, Q283P, V53M, W164X) e uma avaliação laboratorial de rotina (incluindo cinética do ferro) foram feitos em todos os indivíduos. Realizou-se regressão logística multivariada nos casos para avaliar se a presença de mutações HFE estava relacionada com risco aumentado de depósitos de ferro hepático aumentados, ferritina sérica anormal, fibrose hepática significativa ou atividade necroinflamatória. Resultados Os pacientes apresentaram ferritina sérica e saturação da transferrina mais elevadas que os controles, mas não existiram diferenças significativas na distribuição de mutações HFE entre pacientes e controles. Considerando apenas os pacientes, o risco relativo de estes apresentarem pelo menos uma mutação HFE e depósitos de ferro hepático significativos foi de 17.23 (CI 95% 2.09-142.34, P = 0.008). Contudo, a presença ...


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antígenos de Histocompatibilidade Classe I/genética , Sobrecarga de Ferro/patologia , Hepatopatias Alcoólicas/genética , Hepatopatias Alcoólicas/patologia , Proteínas de Membrana/genética , Estudos de Casos e Controles , Genótipo , Sobrecarga de Ferro/genética , Índice de Gravidade de Doença
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